Família – Referência para a Jornada

Família – Referência para a Jornada

Qual a importância da família na construção do indivíduo !?

Toda a nossa base vem da família e neste momento em que as estruturas familiares estão abaladas vemos crianças e jovens com muita inteligência intelectual e quase nenhuma inteligência emocional e moral, no desejo de mudar tudo o que nos foi ensinado pelos nossos pais, decidimos jogar fora todas as coisas sem se preocupar em fazer uma separação das coisas boas e das más ( deixamos de ser os educadores de nossos filhos para nos tornamos seu amigos “parça”) seria como se ao dar banho na criança aos invés jogarmos fora apenas a água suja , joguemos também a criança!

Será que faz alguma diferença uma família estruturada na referência para nossa jornada ? E quais seriam essas famílias ditas “estruturadas” ?

Uma família estruturada não é aquela baseada nos comerciais da Doriana rsrsrsr

Seria aquela famíia que independente dos pais estarem unidos como um casal, eles se respeitam mutuamente, e tem como objetivo cumprir com verdade e amor na formação moral, intelectual e física dos seus filhos.

Como educar os filhos no meio de toda essa globalização e com tantas facilidades digitais?

A melhor maneira possível de promover a educação dos nossos filhos, é seguindo o evangelho de Jesus. E lembrar que mais vale aquilo que a criança vê você fazendo do que as coisas que você diz pra ela.

Toda criança necessita de regras e de uma definição de como deve agir, é certo que devemos ouvir a opinião deles, mas nunca sermos reféns deles.

Quando um adulto titubeia diante de crianças e adolescentes eles percebem sua fraqueza e deitam e rolam e usam de sua insegurança para conseguir o que querem. E isso acaba trazendo para eles a mesma insegurança, pois precisamos como Deus é para NÓS sermos o Porto Seguro dessas crianças até que elas possam tomar suas decisões com seu próprio livre árbitro!

É sempre uma questão que envolvem muitas singularidades. Para uns a família é berço de alegrias incontáveis e de porto seguro ante as tormentas da vida, para outros é prova infindável de angústias e privações. Mas afinal, espiritualmente, como é visto esse tipo de diferenciação entre famílias? porque numas aparenta perfeita harmonia e noutras o caos na terra?

Bem para explicarmos essas diferenças precisamos primeiro analisar o homem social. No que diz respeito o espiritismo segundo a pergunta seguinte retirada do Livro dos espíritos:

766. A vida social está em a Natureza?
“Certamente. Deus fez o homem para viver em sociedade. Não lhe deu inutilmente a palavra e todas as outras faculdades necessárias à vida de relação.”

Portanto é uma lei natural de Deus o convívio em sociedade para que busquemos em conjunto de nossas aptidões e virtudes o progresso moral e intelectual. Com isso o homem se organiza em núcleos familiares onde espíritos simpáticos se reúnem a fim de auxiliar-se mutuamente na evolução durante a vida corpórea. Porém, em casos de familiares ou famílias desregradas ou desequilibradas podemos notar uma união expiatória, onde dois espíritos com divergências se unem pelo laço do sangue a fim de dar cabo às diferenças inferiores de sentimentos menos elevados. Por intermédio da justiça divina o inimigo de outrora pode ser seu irmão na vida atual. Estes casos normalmente se devem a situações que se repetem em muitas encarnações obrigando que uma maior proximidade entre os espíritos seja estabelecida a fim de se depurem os laços entre os espíritos.

Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas, também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de provação. Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de ideias, os quais prendem os Espíritos antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos, ao passo que dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, conforme se observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver pela pluralidade das existências

(O Evangelho Segundo o espiritismo, Cap IV, item 13)