Feliz Dia das Mães
MÃE
Nunca te esqueço os dedos de veludo,
Quando me carregavas no regaço…
Caí da imensidão azul do espaço…
Qual pássaro da noite triste e mudo.
Cresci…Estás em tudo quanto faço…
No entanto, abandonei o lar, o estudo,
Até que do prazer me desiludo
Arrasado de tédio e de cansaço.
Onde a estrêla sublime do Universo,
Em que sintas a dor que há no meu verso?
Vem a mim, alma linda!… Vence a bruma!…
Quanto amor temos nós no mundo inquieto,
Desde a ligeira estima ao grande aféto.
Mãe, porém, ante Deus, só se tem uma!…
Soneto recebido pelo médium Chico Xavier no Centro Espirita da Prece, na noite de 07/02/88
Uberaba